O mercado entrou na fase de "desordem das expectativas", defendendo-se enquanto aguarda oportunidades
Recentemente, o mercado apresenta características de "desordem das expectativas", manifestando-se principalmente nas seguintes áreas:
Uma, o caminho da política é não linear
As divergências internas e oscilações de curto prazo na política tarifária do governo dificultam a formação de uma consistência a longo prazo. A volatilidade das políticas perturba a confiança do mercado e reforça as características "impulsionadas pelo ruído" dos preços dos ativos.
Dois, a ruptura de dados duros e suaves
Embora os dados duros, como os do varejo, sejam fortes a curto prazo, os dados suaves, como a confiança do consumidor, já enfraqueceram completamente. Essa defasagem em ressonância com a perturbação das políticas dificulta ao mercado a compreensão precisa da direção dos fundamentos macroeconômicos.
Três, a pressão sobre a gestão das expectativas do banco central aumenta.
O discurso do banco central mantém uma postura neutra e ligeiramente apertada, a fim de evitar que o mercado precifique a flexibilização muito cedo. A situação atual do banco central é: a inflação não está estável, mas é forçada pela política fiscal a reduzir as taxas de juros, e a contradição central está se tornando cada vez mais aguda.
Diante dessa situação, acreditamos que os principais riscos vêm de:
Expectativa de políticas confusa: o maior risco não é "quanto vão aumentar as tarifas", mas sim "ninguém sabe qual será o próximo passo", perda de credibilidade nas políticas.
Expectativas de mercado desalinhadas: se o mercado acreditar que o banco central será "forçado a afrouxar" em um cenário de alta inflação/recessão econômica, isso pode resultar em uma "discrepância de mercado" com a ampliação do spread de crédito e o aumento das taxas de longo prazo.
A economia entra na véspera da estagflação: os dados concretos estão temporariamente encobertos pelo efeito de compra em massa, e o risco de desaceleração do consumo real está acumulando-se rapidamente.
Com base no julgamento acima, a nossa recomendação de estratégia é:
Manter a estrutura defensiva: atualmente falta razões sistemáticas para comprar, recomenda-se evitar a compra em altas e a alocação pesada em ativos de ataque.
Foco na estrutura da curva de taxas de juro: uma vez que haja um descompasso entre a descida dos prazos curtos e a subida dos prazos longos, isso causará um duplo golpe nos ativos de alta avaliação e crédito.
Manter uma mentalidade de linha de base, alocação inversa moderada: a reprecificação da volatilidade trará oportunidades estruturais, mas o pré-requisito é controlar bem a posição e o ritmo.
De um modo geral, o mercado está a entrar numa fase de transição multivariada dominada pelo ruído político, sinais económicos em atraso e uma diminuição da estabilidade das expectativas. Nesta fase dominada pela incerteza estrutural, "controlar o risco" e "adiar apostas" podem ser mais importantes do que qualquer estratégia agressiva.
Ver original
Esta página pode conter conteúdos de terceiros, que são fornecidos apenas para fins informativos (sem representações/garantias) e não devem ser considerados como uma aprovação dos seus pontos de vista pela Gate, nem como aconselhamento financeiro ou profissional. Consulte a Declaração de exoneração de responsabilidade para obter mais informações.
12 gostos
Recompensa
12
6
Partilhar
Comentar
0/400
OfflineNewbie
· 07-13 01:33
Os homens estão a fazer o que outra vez?
Ver originalResponder0
governance_ghost
· 07-12 07:34
Olhar para o vazio também é estar sentado sem fazer nada.
Ver originalResponder0
MEVHunterBearish
· 07-10 07:04
É isso mesmo, aguardar pela oportunidade~
Ver originalResponder0
ApyWhisperer
· 07-10 07:04
comprar na baixa não é prejuízo~ é preciso encontrar a oportunidade certa
Expectativas de mercado desordenadas, defesa em primeiro lugar, aguardando oportunidades.
O mercado entrou na fase de "desordem das expectativas", defendendo-se enquanto aguarda oportunidades
Recentemente, o mercado apresenta características de "desordem das expectativas", manifestando-se principalmente nas seguintes áreas:
Uma, o caminho da política é não linear
As divergências internas e oscilações de curto prazo na política tarifária do governo dificultam a formação de uma consistência a longo prazo. A volatilidade das políticas perturba a confiança do mercado e reforça as características "impulsionadas pelo ruído" dos preços dos ativos.
Dois, a ruptura de dados duros e suaves
Embora os dados duros, como os do varejo, sejam fortes a curto prazo, os dados suaves, como a confiança do consumidor, já enfraqueceram completamente. Essa defasagem em ressonância com a perturbação das políticas dificulta ao mercado a compreensão precisa da direção dos fundamentos macroeconômicos.
Três, a pressão sobre a gestão das expectativas do banco central aumenta.
O discurso do banco central mantém uma postura neutra e ligeiramente apertada, a fim de evitar que o mercado precifique a flexibilização muito cedo. A situação atual do banco central é: a inflação não está estável, mas é forçada pela política fiscal a reduzir as taxas de juros, e a contradição central está se tornando cada vez mais aguda.
Diante dessa situação, acreditamos que os principais riscos vêm de:
Expectativa de políticas confusa: o maior risco não é "quanto vão aumentar as tarifas", mas sim "ninguém sabe qual será o próximo passo", perda de credibilidade nas políticas.
Expectativas de mercado desalinhadas: se o mercado acreditar que o banco central será "forçado a afrouxar" em um cenário de alta inflação/recessão econômica, isso pode resultar em uma "discrepância de mercado" com a ampliação do spread de crédito e o aumento das taxas de longo prazo.
A economia entra na véspera da estagflação: os dados concretos estão temporariamente encobertos pelo efeito de compra em massa, e o risco de desaceleração do consumo real está acumulando-se rapidamente.
Com base no julgamento acima, a nossa recomendação de estratégia é:
Manter a estrutura defensiva: atualmente falta razões sistemáticas para comprar, recomenda-se evitar a compra em altas e a alocação pesada em ativos de ataque.
Foco na estrutura da curva de taxas de juro: uma vez que haja um descompasso entre a descida dos prazos curtos e a subida dos prazos longos, isso causará um duplo golpe nos ativos de alta avaliação e crédito.
Manter uma mentalidade de linha de base, alocação inversa moderada: a reprecificação da volatilidade trará oportunidades estruturais, mas o pré-requisito é controlar bem a posição e o ritmo.
De um modo geral, o mercado está a entrar numa fase de transição multivariada dominada pelo ruído político, sinais económicos em atraso e uma diminuição da estabilidade das expectativas. Nesta fase dominada pela incerteza estrutural, "controlar o risco" e "adiar apostas" podem ser mais importantes do que qualquer estratégia agressiva.