Bitcoin Network Controversy of "Garbage Transactions" in 2015
No verão de 2015, a rede Bitcoin sofreu um notável ataque de "transações lixo". Este ataque não só teve um impacto técnico na rede, como também provocou intensos debates na comunidade Bitcoin sobre como lidar com transações lixo.
Na altura, uma empresa que se autodenominava prestadora de serviços de carteira e troca de Bitcoin com sede em Londres lançou o que chamaram de "teste de pressão". Eles afirmaram claramente que o objetivo era provar a necessidade de aumentar o limite do tamanho do bloco. Os atacantes acreditavam que a rede Bitcoin estava à beira do colapso e que eram necessárias modificações para garantir a sustentabilidade a longo prazo.
O ataque foi realizado em várias fases. A primeira fase começou em 22 de junho, onde os atacantes planeavam gerar 1MB de dados de transação a cada 5 minutos, tentando causar um acúmulo de transações superior a 241MB. No entanto, devido a razões técnicas, a primeira fase do ataque não alcançou o efeito esperado.
O segundo ataque foi iniciado em 29 de junho e pareceu ser mais eficaz. Alguns usuários relataram que suas transações demoraram a ser confirmadas, levantando preocupações sobre a confiabilidade do uso diário do Bitcoin. No entanto, algumas pools de mineração conseguiram mitigar o impacto do ataque filtrando transações indesejadas.
A terceira ronda de ataques, que começou no início de julho, teve uma escala maior, tendo supostamente custado mais de 8.000 dólares em taxas. Os atacantes adotaram estratégias diversificadas, como enviar uma grande quantidade de pequenas transações para carteiras públicas e criar transações utilizando endereços com chaves privadas conhecidas. Isso levou ao surgimento de dezenas de milhares de transações não confirmadas na rede.
A última rodada de ataques ocorreu em setembro, os atacantes mudaram de estratégia e publicaram diretamente no fórum chaves privadas com saldo, causando um grande número de conflitos de transação. O impacto deste ataque foi relativamente pequeno, e em seguida os atacantes anunciaram que haviam terminado seus "testes de pressão".
Este ataque que durou vários meses teve um impacto profundo na rede Bitcoin. Não apenas impulsionou alguns ajustes técnicos, como o aumento das taxas mínimas de retransmissão e a introdução de limites para a memória, mas também exacerbou o debate interno da comunidade sobre o tamanho dos blocos. Embora, no final, a opinião dos apoiantes de blocos pequenos tenha prevalecido, a discussão sobre como definir e lidar com transações indesejadas continua até hoje.
Ao rever esta parte da história, podemos ver que os ataques de transações lixo não são uma novidade. Em comparação com os tempos antigos, quando bastavam 10 mil dólares para causar um impacto significativo, hoje em dia já se gastaram centenas de milhões de dólares em transações semelhantes. Isso destaca a resiliência da rede Bitcoin ao enfrentar vários desafios, bem como a evolução contínua da comunidade ao lidar com novos problemas.
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InscriptionGriller
· 07-14 09:15
Depois de brincar com tantas armadilhas, já entendi as transações ruins, o Blockchain não é diferente.
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InfraVibes
· 07-13 18:56
Ataque de negociação lixo já superamos! O que mais podemos temer?
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LazyDevMiner
· 07-13 18:56
Ai, na altura o Sako ainda estava lá a programar, não estava?
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StakeTillRetire
· 07-13 18:55
Ainda há quem tenha coragem de fazer esse tipo de negociação lixo?
Análise do impacto e revisão do ataque de transações lixo do Bitcoin em 2015
Bitcoin Network Controversy of "Garbage Transactions" in 2015
No verão de 2015, a rede Bitcoin sofreu um notável ataque de "transações lixo". Este ataque não só teve um impacto técnico na rede, como também provocou intensos debates na comunidade Bitcoin sobre como lidar com transações lixo.
Na altura, uma empresa que se autodenominava prestadora de serviços de carteira e troca de Bitcoin com sede em Londres lançou o que chamaram de "teste de pressão". Eles afirmaram claramente que o objetivo era provar a necessidade de aumentar o limite do tamanho do bloco. Os atacantes acreditavam que a rede Bitcoin estava à beira do colapso e que eram necessárias modificações para garantir a sustentabilidade a longo prazo.
O ataque foi realizado em várias fases. A primeira fase começou em 22 de junho, onde os atacantes planeavam gerar 1MB de dados de transação a cada 5 minutos, tentando causar um acúmulo de transações superior a 241MB. No entanto, devido a razões técnicas, a primeira fase do ataque não alcançou o efeito esperado.
O segundo ataque foi iniciado em 29 de junho e pareceu ser mais eficaz. Alguns usuários relataram que suas transações demoraram a ser confirmadas, levantando preocupações sobre a confiabilidade do uso diário do Bitcoin. No entanto, algumas pools de mineração conseguiram mitigar o impacto do ataque filtrando transações indesejadas.
A terceira ronda de ataques, que começou no início de julho, teve uma escala maior, tendo supostamente custado mais de 8.000 dólares em taxas. Os atacantes adotaram estratégias diversificadas, como enviar uma grande quantidade de pequenas transações para carteiras públicas e criar transações utilizando endereços com chaves privadas conhecidas. Isso levou ao surgimento de dezenas de milhares de transações não confirmadas na rede.
A última rodada de ataques ocorreu em setembro, os atacantes mudaram de estratégia e publicaram diretamente no fórum chaves privadas com saldo, causando um grande número de conflitos de transação. O impacto deste ataque foi relativamente pequeno, e em seguida os atacantes anunciaram que haviam terminado seus "testes de pressão".
Este ataque que durou vários meses teve um impacto profundo na rede Bitcoin. Não apenas impulsionou alguns ajustes técnicos, como o aumento das taxas mínimas de retransmissão e a introdução de limites para a memória, mas também exacerbou o debate interno da comunidade sobre o tamanho dos blocos. Embora, no final, a opinião dos apoiantes de blocos pequenos tenha prevalecido, a discussão sobre como definir e lidar com transações indesejadas continua até hoje.
Ao rever esta parte da história, podemos ver que os ataques de transações lixo não são uma novidade. Em comparação com os tempos antigos, quando bastavam 10 mil dólares para causar um impacto significativo, hoje em dia já se gastaram centenas de milhões de dólares em transações semelhantes. Isso destaca a resiliência da rede Bitcoin ao enfrentar vários desafios, bem como a evolução contínua da comunidade ao lidar com novos problemas.